domingo, 15 de junho de 2008

A Pirâmide Perfeita


Parto sempre do principio que viajar é acima de tudo, uma forma de aprender descansando.
É com esse espirito que faço a mala e lá vou eu,... até onde o dinheiro que tenho na altura me pode fazer chegar...
Aos outros, onde o dinheiro não chega, vou sonhando,...pode ser que um dia consiga.
Foi o caso desta viagem que fiz ao México. Já lá tinha ido muita vez em pensamento, mas desta vez, o corpinho que transporta a minha alma esteve lá,...no lugar onde uma civilização genialmente culta e esclarecida em todas as áreas, desde a politica, ciência, religião até à importância cultural e social que teve naquele período, o mundo Maia-Tolteca, na peninsula do Yucatan, onde se fica com a sensação de que os conhecimentos e tudo o que deixaram, é uma incógnita para nós.
Quando se entra em Chichén Itza, entra-se num mundo quase perfeito e sobredotado, onde é dificil penetrar e perceber os códigos, as posições dos monumentos, os porquês de tudo aquilo bater certo com o universo extra terreno e como foi possivel isso acontecer...
O nosso guia, um homem de 73 anos,...esmagador em sabedoria e energia fascinou nos com as explicações que dava daquele povo e daquele maravilhoso e valiosíssimo complexo arqueológico, deixando no ar....que aquela civilização teria vindo de outra galáxia ou que teria recebido informações extraterrestres. É uma teoria que não me causa espanto, porque acredito piamente que não somos os únicos no Universo...e aquele lugar, Chichén Itza, onde no centro está, esta Pirâmide de 365 degraus distribuidos por 4 escadarias, que sobem 30 metros até ao cimo do templo, dedicado ao Deus Serpente Kukulcán e todos os outros monumentos que a rodeiam, são de uma perfeição de cortar a respiração e todos cheios de simbolismos, códigos e onde os rituais e os sacrificios religiosos que se praticavam na altura pelos Maias e Toltecas, são evidentes e isso impressionou me pela violência dos sacrificios humanos comuns no auge dessa civilização.
Até hoje, ainda não se sabe explicar o verdadeiro declinio e desaparecimento desta fabuloso povo em tão curto espaço de tempo....O nosso guia, deu-nos uma das prováveis hipóteses,... a falta de água naquela peninsula do yucatan, todos os recursos de água existentes secaram e daí a extinção duma civilização que nunca quis sair dali, nem tão pouco desvendar o SEGREDO da sua existência e sabedoria.
A todos os que puderem um dia lá ir, fica a certeza de valer a pena...
Resta ainda dizer que houve tempo para belos mergulhos no mar do Caribe, de água tão quente que até enjoa...e para beber muita Tequilha...que me fez deitar o jantarinho todo pra fora a caminho do hotel...tal era a bebedeira...já para não dizer que estivemos à beirinha de dormir ao relento, porque o resort quando a escuridão da meia noite chega, tem trancas à porta...então vá de gritar e lá veio o mexicanito com um grande sorriso na cara, ...só podia estar a gozar com a nossa,...abrir nos os portões em grande estilo e indicar que não precisavamos de gritar, bastava tocarmos à campainha...que estava mesmo ali ao lado...
Enfim, a culpa foi da Tequilha.

2 comentários:

Unknown disse...

Ainda te convivam para reporter. Pela descrição, essa viagem foi bastante produtiva. És uma sortuda.

Su disse...

gostei de ler.t

viajei contigo

voltarei

jocas maradas