segunda-feira, 30 de junho de 2008

Há dias assim...

Hoje, decididamente o meu dia não correu bem.
Sei que virá outro,...em que já não me vou lembrar deste.
Mas enquanto sentir que o problema não está no caminho certo para ser resolvido,...fica a ansiedade,... de quer sair dele o mais rápidamente possivel.
Se os meus,...não estão bem,...eu também não consigo estar.

É nestas alturas que preferia ser uma ave que voa,...para poder ir até outro lugar.
GAIVOTA


Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.


Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração

(...)

Alexandre O'Neill

sábado, 28 de junho de 2008

Encontro Imediato...

Acabei de ter um encontro imediato com a estupidez.
Sei que esses encontros existem,...mas como sou tipicamente portuguesa, penso que isso só acontece aos outros.
Moro numa Rua,...onde os carros se estacionam como se de uma garagem se tratasse, onde todos se conhecem e todos zelam, mais ou menos, para que ninguém faça moça a ninguém.
Ora, acontece que algumas Ruas são, estreitas, curtas e algumas sem saída, é o chamado beco sem saída,...é o caso.
De vez em quando entram por ela adentro,...grandes carrinhas, camionetas de caixa aberta e afins, não tenho nada contra, a Rua é pública e portanto tudo pode acontecer,...hoje, foi um desses dias.
Ao sair a porta, dou de caras com uma dessas camionetas a descarregarem mobília para o prédio ao lado, a um palmo do meu carro. Instinto protector,...vejo que se o tipo andar com aquilo pra frente, me leva o espelho retrovisor...consigo, a muito custo empurra-lo pra dentro,...qual não é o meu espanto vejo um grande raspão no carro,...por sinal com tinta branca...tal e qual a camioneta. Espero que o sr. apareça, para lhe perguntar se acaso se deu conta do que tinha feito.
Finalmente aparece, o tal "sr."
eu - Olhe, desculpe, mas por acaso já reparou no raspão que tenho aqui no carro? - ele Raspão?...qual raspão?! , eu - Este aqui, olhe que se vê bem. ele - Olha, olha, esta agora, mas pensa que fui eu que lhe fiz isso???...vai mas é ter com outro vai mas é aprender a conduzir deixa me mas é trabalhar tenho mais que fazer tás com muita coisa chama a policia chame quem quiseres me chateie.
Bom, depois deste interlúdio,...fiquei a desejar que alguém superior me iluminasse, porque a partir deste diálogo, fiquei sem resposta. O tipo virou-me as costas, ainda a rezar sabe Deus o quê, e eu fiquei com cara de parva a olhar para a porcaria do carro e a olhar para o tipo a descarregar os tarecos como se nada fosse.

A verdade, é que eu não chamei a policia e fiquei com o raspão no carro.
Não posso afirmar que foi o tipo que fez aquilo,... porque não vi e porque ninguém estava lá para ver,... depois porque o tipo é daqueles que tem 30 anos, mas que saiu da escola aos 12 e ainda por cima Deus se esqueceu de lhe terminar o cérebro.
Ora, contra isto, pouco ou nada podia fazer, a não ser ir com um paninho cheio de graxa preta, tentar disfarçar o raspão e achar que sou uma grande merda por não o ter mandado à merda.
Com o tempo,...cada vez mais me convenço que, afinal, ainda há vestigios de Australopitecos em pleno séc. XXI.

sexta-feira, 27 de junho de 2008



Se há coisa para mim dificil de suportar,...o calor é uma delas.
O calor, implica comigo,...
e eu com ele,...os meus nervos ficam muito para além da flor da pele...lol
Deixo de pensar, porque só penso em como livrar-me dele.
E, quando não se pensa,...já se sabe que estamos no caminho certo,... para responder torto,...principalmente, a quem não o merece.

Sempre fui mais do frio que do calor,...o que não quer dizer que esteja embalsamada...lolol
Mas por favor,...digam lá se não se estáva melhor debaixo desta cascata,...que debaixo do sol escaldante, algures numa praia abarrotar de gente...
Logo,... depois de jantar, quem quiser que me procure numa esplanada qualquer,...porque é lá que vou estar...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Africa Minha

O meu filme de sempre...
Sou daquelas que para não desatar a chorar em pleno cinema,...começo a fazer um nó na garganta, até ao momento em que não posso mais e quase deixo de respirar,...estou a exagerar, mas é quase assim.
É,...nessa altura, que a coisa dá para o torto e não há nó que resista à vaga que rebenta nos olhos...e então, vá de chorar.
Esta cena, nunca me saiu da cabeça,...a beleza da paisagem, a música genial do Mozart e a essência da cena,...ou seja o significado que ela tem,...faz-me crer que é uma das coisas mais bonitas que vi no cinema.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

As Ruinas

Muitas vezes,... é no meio de ruinas que conseguimos perceber o valor e a dimensão da nossa vida.
Muitas vezes,...é no meio do caos do nosso pensamento que tomamos consciência que a nossa vida não pode ir por ali.
Muitas vezes,...é no meio do nada e do vazio que decidimos ser felizes.
É assim que muitas vezes acontece...
É assim que sentimos o quanto somos vulneráveis,...de tal maneira que descobrimos que no meio da nossa ruina interior,...há uma força que nos impede de vegetar e a vida aparece,.. azul e leve,...e não há manhã que não seja feliz e não há dia que não valha a pena.
Eu gosto de viver muitas vezes,...mesmo que já tenha morrido outras tantas,...mas, também se não fosse assim,...qual era o sabor da minha vida??!!!...

sábado, 21 de junho de 2008

O Fado...

Só mais um pormenor,...gosto de Fado.
Toda vida ouvi cantar o fado. O Fado para mim é Lisboa e Lisboa é o fado, ...é um lugar comum dizer isto, mas a verdade é que o sinto assim, e pronto.
E sempre que uma guitarra começa a tocar, o arrepio inunda o meu corpo e Lisboa aparece no meu pensamento, é inevitável.
Em tempos, também tinha a mania que cantava o fado...e cantava mesmo. Em dias de festa entre amigos, depois de muito lutar contra a timidez e a recusa,...de vez em quando lá me soltava e trauteava um fado. Dizem que cantava bem, gostavam de ouvir...e eu, depois de começar até que não ia muito mal. Mas o fado é muito mais que isso,...é muito mais que cantar para amigos e conhecidos.
Há muita gente a cantar o fado, mas só muito poucos é que são fadistas.
E, agora, que o Fado é candidato a Património da Humanidade,...acho que se devia ter mais respeito, não só, pela sua essência mas por aquilo que ele representa e não tentar leva-lo para áreas que não têm nada haver com a sua raiz, simplicidade, sonoridade e beleza.
Há coisas que se mudam,...há outras coisas que só mudam se permanecerem iguais a si próprias.

E viva o Fado e viva Lisboa e que ambos sejam Património da Humanidade.
Mas porque é que a gente não se encontra???...


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Era uma vez...

Mais uma vez,...ficámos a ver navios ou não fossemos nós um país de marinheiros.
Talvez daqui por 500 anos, ...o bravo povo Lusitano, levante os braços, ponha o seu melhor sorriso e, finalmente,... apareça o D.Sebastião.
É que, a minha esperança já se torna vã e os meus nervos não são de aço, e mesmo não sendo fanática, porque gosto do jogo pelo jogo, não gosto de ver perder aqueles que duma maneira ou de outra representam o país e por isso, é sempre triste ver cair os nossos, seja em que circunstâncias for.
Já nem digo,... "fica para a próxima"...o melhor mesmo é dizer, que não há próxima, talvez assim o nevoeiro desapareça e traga alegria e esperança e nos faça acreditar que somos bons e que podemos vencer,...porque doutra forma, não estou a ver a luz ao fundo do túnel, o país está entregue ao vento,...os politicos, fazem o favor de nos afundar no charco enquanto eles vão navegando para águas bem mais... calientes,.. resta-nos esperar por dias melhores.
E como diz o ditado,...a esperança é a última a morrer.
E a minha sobrinha acabou de fazer 12 anos,...e tem a vida toda pela frente...espero que seja sempre feliz, como tem sido até hoje...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A Minha Ponte



Gosto de pontes...gosto de tudo o que nos liga a outro lugar qualquer. As pontes, dão-nos essa hipótese e segurança de podermos ir. Gosto de pontes e gosto desta em particular,...para além de ser uma das pontes mais antigas que passam por cima do Tejo, é a ponte que vejo todos os dias desde que me lembro de mim...Mas, mais importante que tudo isto, é fazer aqui uma pequena homenagem ao meu avô paterno, que não cheguei a conhecer porque morreu muito antes de eu nascer, pelos dias e noites que passou a trabalhar na construção desta ponte que liga a margem norte à margem sul e que desagua Lezíria adentro, para que hoje,... eu e todos os que aqui vivem e não vivem,... possam chegar a toda a parte e possam sentir se ligados a todos os lugares, distantes ou próximos daqui.

domingo, 15 de junho de 2008

A Pirâmide Perfeita


Parto sempre do principio que viajar é acima de tudo, uma forma de aprender descansando.
É com esse espirito que faço a mala e lá vou eu,... até onde o dinheiro que tenho na altura me pode fazer chegar...
Aos outros, onde o dinheiro não chega, vou sonhando,...pode ser que um dia consiga.
Foi o caso desta viagem que fiz ao México. Já lá tinha ido muita vez em pensamento, mas desta vez, o corpinho que transporta a minha alma esteve lá,...no lugar onde uma civilização genialmente culta e esclarecida em todas as áreas, desde a politica, ciência, religião até à importância cultural e social que teve naquele período, o mundo Maia-Tolteca, na peninsula do Yucatan, onde se fica com a sensação de que os conhecimentos e tudo o que deixaram, é uma incógnita para nós.
Quando se entra em Chichén Itza, entra-se num mundo quase perfeito e sobredotado, onde é dificil penetrar e perceber os códigos, as posições dos monumentos, os porquês de tudo aquilo bater certo com o universo extra terreno e como foi possivel isso acontecer...
O nosso guia, um homem de 73 anos,...esmagador em sabedoria e energia fascinou nos com as explicações que dava daquele povo e daquele maravilhoso e valiosíssimo complexo arqueológico, deixando no ar....que aquela civilização teria vindo de outra galáxia ou que teria recebido informações extraterrestres. É uma teoria que não me causa espanto, porque acredito piamente que não somos os únicos no Universo...e aquele lugar, Chichén Itza, onde no centro está, esta Pirâmide de 365 degraus distribuidos por 4 escadarias, que sobem 30 metros até ao cimo do templo, dedicado ao Deus Serpente Kukulcán e todos os outros monumentos que a rodeiam, são de uma perfeição de cortar a respiração e todos cheios de simbolismos, códigos e onde os rituais e os sacrificios religiosos que se praticavam na altura pelos Maias e Toltecas, são evidentes e isso impressionou me pela violência dos sacrificios humanos comuns no auge dessa civilização.
Até hoje, ainda não se sabe explicar o verdadeiro declinio e desaparecimento desta fabuloso povo em tão curto espaço de tempo....O nosso guia, deu-nos uma das prováveis hipóteses,... a falta de água naquela peninsula do yucatan, todos os recursos de água existentes secaram e daí a extinção duma civilização que nunca quis sair dali, nem tão pouco desvendar o SEGREDO da sua existência e sabedoria.
A todos os que puderem um dia lá ir, fica a certeza de valer a pena...
Resta ainda dizer que houve tempo para belos mergulhos no mar do Caribe, de água tão quente que até enjoa...e para beber muita Tequilha...que me fez deitar o jantarinho todo pra fora a caminho do hotel...tal era a bebedeira...já para não dizer que estivemos à beirinha de dormir ao relento, porque o resort quando a escuridão da meia noite chega, tem trancas à porta...então vá de gritar e lá veio o mexicanito com um grande sorriso na cara, ...só podia estar a gozar com a nossa,...abrir nos os portões em grande estilo e indicar que não precisavamos de gritar, bastava tocarmos à campainha...que estava mesmo ali ao lado...
Enfim, a culpa foi da Tequilha.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Poeta



Aqui jaz o poeta que disse:

"A minha Pátria é a Lingua Portuguesa" e "Cumpriu-se o Mar"

Faz hoje 120 anos...a alma dele, claro.

"Trago dentro do meu coração,

Como num cofre que se não pode fechar de cheio,

Todos os lugares onde estive,

Todos os portos que cheguei,

Todas as paisagens que vi através das janelas ou vigias,

Ou tombadilhos, sonhando,

E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero."

Fernando Pessoa/Alvaro de Campos - Da Passagem das Horas

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O Calumor

Parece que é agora que o calor veio para ficar...será??!!...
E, em jeito de solidariedade com os nossos amigos camionistas,... salve seja,... lá fiquei com os braços a duas cores,...comigo é "fatal como o destino", se bem que não percebo muito bem esta do destino ser fatal, porque realmente, todos os anos por mais que me esforce a marca fica lá,...se isto é destino, vou ali já venho.
Mas o que é que isto interessa para a minha vida???...Nada! Estou me nas tintas,...afinal, nunca serei "boa comó milho"...esta também nunca percebi,... primeiro porque a maçaroca não tem gracinha nenhuma e depois o milho não sabe a nada, não sei qual é a ideia...
A verdade é que também isto não interessa nada,... o que interessa é que tenho os braços escaldados a meio e a penca encarnada,... por causa duma tardezinha bem passada no areal de Stª Cruz....
Só faltou mesmo o protector...aquele de factor 50.
Para a próxima, não me posso esquecer...não vá ficar também, com um plouvêr, tipo pele natural no peito,...e tal como diz a canção " tudo o que me convém pra praia levar,...o pente , o espelho, o batôn e o creme muito bom..." não vá uma lula como eu, ficar cozida.
Sim,...tens razão, foi imperdoável não o ter levado...
Quem???!!...O creme, ora essa!...

domingo, 8 de junho de 2008

Livros



Hoje fui à feira do livro,...a Lisboa para variar.
Gosto de livros, mas, já me vai escasseando o tempo para os ler...e, como dizia uma amiga,...tenho que mudar de atitude, também.
De que me serve comprar livros se depois ficam à espera que os agarre, os abra, os leia, os entenda, os ame ou nem por isso...tenho é que os ler, não??!!
Sempre foi o meu maior vicio,... é mais forte do que eu o gosto de os ter, de abri-los lentamente, de sentir o cheiro a novo, de os folhear e encontrar uma palavra uma frase que me faça continuar, ...é um vicio que aos poucos estou a sentir que o vou perdendo.
Falta de tempo, falta de interesse...ou apenas outras coisas que se metem pelo meio, como por exemplo, isto...
Hoje, lá comprei mais dois...pra juntar aos outros tantos que estão aqui ao lado e que ainda não os li...Tenho fé, que agora é que vai ser,...o calor aperta e a esplanada à beira mar é bem melhor que o sofá, ou a cadeira na varanda...
Acho que vou ter tempo para os ler,... assim, é que não pode ser.


sábado, 7 de junho de 2008

O Euro2008


Começou de novo a emoção...
O roer as unha, o bater do coração, o abraço, o empurrão...o molho dos caracóis a escorrer pelas mãos...o que importa é o golo, o GOLOOOOO, da seleção...lol...
Sou mais uma no meio da multidão,...gosto de ver jogar, das cores, dos gestos, das discussões, dos comentários e das gargalhadas,...dos desesperos na cara, das explosões de alegria, ...gosto deste sentido de união, de convivio partilhado,...da feliz sensação da vitória...lol
Enfim, pode nada disto fazer sentido,...mas a verdade, é que por momentos as dificuldades, as tristezas, as amarguras, as frustações, as incertezas e as preocupações, desaparecem,... e o ânimo e a alegria voltam ao rosto e aos corações de todos os que gostam, tal como eu, de ver jogar futebol,... apenas com uma cor,... apenas com um nome.
Que venha o próximo e que seja tão bom como este...lol

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Ser Livre

Haverá maior prazer do que ser livre?!
Livre de pensar, livre de falar, livre de sentir, livre de estar, onde se quer estar,... com quem se quer estar,... livre de ter o que se quer ter,... quando se pode ter.
Haverá maior prazer do que voar???...
Estes homens voadores quando chegaram ao chão,...tinham todos um riso na cara,...não para agradar ao turistas nem para ficarem bem na fotografia,...não,...não era esse o riso que eles tinham,...era mesmo a sério.
Eles tinham aquele riso de quem por uns breves segundos,...se sente verdadeiramente livre.
Foi o que eles me fizeram sentir,... que o maior prazer é por instantes,... podermos ser livres e, sobretudo, podermos ficar livres de tudo.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A Fonte do Rossio




Quantas vezes passei ao longo da minha vida, por esta fonte??...Muitas e muitas vezes.
Nunca lhe liguei nenhuma,...que é como quem diz,...olhava-a mas não a via.
Até ao dia, em que sozinha e sem pressas, nos meus passeios de domingo, numa tarde amena de Agosto, já o sol se escondia numa colina qualquer de Lisboa...tirei esta fotografia.
A partir dessa altura e sempre que por lá passo,...vejo-a e
vem-me sempre à memória esta imagem e um sorriso por ter descoberto a beleza que ela tem.
Mas isto, para dizer que durante a nossa vida,...tanta coisa bonita,...tanta coisa que nos podia acrescentar humanamente,...nos passa ao lado, apenas e só, porque não olhamos com olhos de ver,... nem as coisas, nem
o mundo, nem as pessoas...que são o mais importante.
E o que pensamos ganhar em tempo, acabamos por perder em sentimentos,... que é o que verdadeiramente nos faz sentir bem e o que verdadeiramente importa.
São as coisas mais simples da vida, aquelas que não têm importância nenhuma,... que nos trazem a paz de espirito e o gosto de viver, seja na Rua, seja em casa, seja sozinha ou acompanhada.

domingo, 1 de junho de 2008

Na Minha Terra


É a minha veia Ribatejana...a minha cultura...o meio em que cresci e vivo...
O cheiro a sardinha assada, as pessoas na rua...os fados, o fandango, o flamengo e as sevilhanas...
Os cavalos e os toiros...os marialvas de copo na mão...as tristezas...muitas, espalhadas pelo chão.
A familia junta...nas tardes de Verão.
Na minha terra é assim,...uma vez por ano as raízes da tradição permanecem, ...mesmo existindo contestação.