O nosso buraco negro...

Foto retirada do google

Aproveitando o pensamento da minha "amiga" blogista
http://perolasnocharco.blogspot.com/, em que devíamos sempre,...mostrar primeiro o lado menos bom do nosso carácter ou seja o lado reles que todos temos,...para assim evitarmos desiludir, decepcionar e criar as tais situações desagradáveis, tanto para quem surpreende como para quem é surpreendido, as relações entre as pessoas seriam, sem dúvida, muito mais coerentes e transparentes do que são a maior parte das vezes.
Se assim fosse,... causávamos e sofríamos muito menos e melhorávamos muito a nossa postura em relação aos outros e os relacionamentos, quem sabe, durariam, também, muito mais.
Evitavam-se grandes dissabores...mas, talvez, a vida ficasse sem sabor...:)

O meu lado mais reles, vil perverso e surreal, usando as palavras da minha "amiga" Blue,...está tão à flor da minha pele,...como está a minha tendência para não fazer ondas e passar na vida o mais despercebida possível.
Sou assim um bocado mais para o cor-de-rosa,...o que não significa que não saiba o que é o azul escuro a fugir pro preto.
O meu lado reles demora mas aparece,...é apenas uma questão de não me fazerem ultrapassar os limites da compreensão e da minha paciência,...porque quando o fazem,...o meu lado reles é tão perverso que até a mim me surpreendo,...sou assim para o vermelho-vulcão.
Sou bastante distraída e por isso muitas coisas me passam ao lado, o que não significa que ande pela vida, apenas, a passear o cérebro. Mas, há coisas para as quais prefiro ser estúpida.
Sou bastante cobarde em muitas situações, o que não significa que não tenha honra nem orgulho,...mas prefiro calar até ao limite do suportável do que agir e defender-me. Mas, quando o vulcão explode o resultado é desolador.
Sendo a cobardia o meu maior defeito, não significa que faça fretes.
Odeio os lambe botas, os submissos e os interesseiros. Não sei lidar com falsas modestias.
Sou desajeitada nos abraços, nos beijos, nas palavras quando tenho que os dar e quando tenho que as dizer.
São raros, mas depois são eternos.
O contrário também é raro. Quando os tenho que desfazer, quando já não posso mais,...então aí, sou demasiado reles e não tenho palavras doces que me lembre de as ter, nem abraços nem beijos que tenha dado.
É quando atinjo o final da linha e fico doente por dentro. A sensação não é boa.
E nem eu nem os outros gostamos desta surpresa,...surpreendente.
Mas, sou assim.
Mais cedo ou mais tarde damos sempre a conhecer o nosso buraco negro, o nosso mau feitio o nosso lado antipático e cruel.
É, tudo uma questão de tempo.

E enquanto é tempo,... vou dizendo que o que eu mais gosto mesmo, é de ter pessoas que me fazem gostar de gostar.
Que o que gosto mesmo é de não chatear nem que me chateiem.
Que o que eu gosto mesmo é de não ter que mostrar muitas vezes o meu mau feitio, nem o meu lado antipático e mesquinho que estão, obviamente, dentro do meu buraco negro.

:))

Uma boa semana