domingo, 28 de setembro de 2008

Em viagem II








Andei muitos anos a viajar com a imaginação,...como quem se deita,... fecha os olhos e parte.
Até que um dia,... os olhos se abrem e lá vamos nós de viajem até outras paragens.
Embora, continue a ser mais barato fechar os olhos e ir do que o contrário...lol
Acabou, agora, de fazer um ano que fui ao México.
Andei por algumas cidades do país dos mariaches,...povo simpático e acessivel, divertido e ao mesmo tempo timido,...duma grande humildade.
Um povo que anda sempre com sorrisos grandes na cara. Nunca vi nenhum mexicano, com cara de caso ou aborrecido com a vida.
É esta a lembrança que tenho do povo mexicano.
E lembrança, também, deste dia que foi o penúltimo em terras de Zapata e que valeu a pena.
Passamos a pente fino, a história do povo Maia,...num lugar chamado XCARET.
Partimos manhã cedo neste autocarro divertido, com um motorista super bem disposto,...gente de todas as nacionalidades, sentadas lado a lado,...é o turismo global e de massas,... não tenho nada contra, antes pelo contrário. Tudo depende do espirito com que se viaja,...dos olhos com que olhamos e do que queremos absorver, descobrir e aprender. Apesar de irmos em "rebanho"...gosto sempre de me desviar da rota e falar com as pessoas,...é mais compensadora essa parte e temos outra visão do lugar.
Aqui, não foi o caso,...aqui foi mesmo para disfrutar e andar dentro do parque entregues a nós próprios,...foi a despedida das águas quentes do Caribe e da volta à peninsula do Yucatan, através da representação do passado histórico do povo mexicano, desde o tempo dos MAIAS, até aos nossos dias.
Como todas as viajens,...nem que sejam aquelas à volta do nosso quarteirão,...vale sempre a pena,...partir.
Este ano,...tive pena de não poder viajar...lolol
A crise não perdoa.
Esperemos melhores dias...lolol





segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Pequenas coisas

A importância da vida está nos pormenores.Se formos buscar à nossa memória,... os momentos que nos dão paz interior, que nos enchem de bem estar e nos fazem sentir em perfeita harmonia com os outros e com a vida,...quase sempre chegamos à conclusão que são as coisas simples e mais básicas,... que nos fazem felizes.Quem nunca sentiu,... depois de uma longa ausência, o prazer infinito de dar e receber um ABRAÇO apertado e sincero de alguém por quem se espera ansiosamente...Quem nunca sentiu,...depois de um dia entre amigos,...o prazer feliz da lembrança de um SORRISO, que foi só para nós...Quem nunca sentiu,...depois de uma desilusão ou injustiça,...o prazer sereno de ouvir alguém que nos quer bem, dizer-nos uma PALAVRA de carinho...E ainda mais simples e básico,...quem nunca sentiu depois de um dia intenso e desgastante,...o prazer imenso de chegar a casa, descalçar os sapatos, tirar a roupa, entrar no DUCHE, deitarmo-nos nos nossos LENÇOIS lavados e sentirmos o cansaço a desaguar como um rio no mar...São estes pequenos pormenores,...que sendo tão pequenos e simples, fazem a diferença entre a paz interior e o saber estar de bem com a vida.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vida


Hoje preciso duma flor assim,...para me acalmar a vida.

domingo, 14 de setembro de 2008

Em viagem...


Em Setembro de 2006 fui à Croácia.
A expectativa que tinha em relação a este país, era, confesso, o descobrir os vestigíos da guerra sangrenta entre Croatas e Sérvios e perceber um pouco das razões do ódio,... entre estes povos da antiga Juguslávia.
A expectativa foi superada,...:))... agora perceber as razões do ódio é que foi pior.
Porque, mesmo passados mais de 10 anos sobre o fim dessa guerra,... senti que dificilmente a harmonia entre,... Croatas, Bósnios e Sérvios um dia acontecerá.
A guia que nos acompanhou e que falava fluentemente português, assim me fez sentir.

Estas duas fotografias (a 1ª desconheço o autor a 2ª é minha)...representam, para mim, o incompreensivel e o compreensivel,...o bem e o mal,...a profunda dor e a perfeita harmonia,...o feio e o belo,... a guerra e a paz,...a morte e a vida.
Fotografei esta foto (1ª) que estava exposta na rua em frente ao museu dedicado à memória de toda a população de DUBROVNICK,...que durante 3 meses foi cercada e bombardeada por milhares de bombas do exército Sérvio.
DUBROVNICK ficou completamente destruida,...centenas e centenas de homens, mulheres e crianças morreram.

Passados 10 anos o que encontrei foi uma cidade linda de morrer totalmente reconstruida.
Está, rodeada pelo mar Adriático com dezenas de ilhas que se avistam a poucos km.
Tirei esta fotografia, no dia 25 de Setembro de 2006.
Num dia em que a vida em DUBROVNICk, é compreensivel, bela e cheia de vida.
Adorei lá estar,... almoçamos ali mesmo à beira do Adriático com uma ilha no horizonte...:)) comi uma pizza,...que me soube como nenhuma outra até hoje...:))
O bom de viajar é isto mesmo,...é sentir que aquele dia valeu a pena.
E a Croácia é lindissima.


AH,...já agora Verónica, foi neste dia que enviei uma mensagem e tu respondeste...:)))

domingo, 7 de setembro de 2008

A Net...

Começo a pensar na dimensão que tem na vida das pessoas, inclusive na minha, o tempo que passamos na net.
Umas vezes por necessidade de trabalho, outras para acesso à informação rápida, outras por puro entretenimento ou e, talvez a mais significativa, para chegar a outras pessoas e assim quebrar a solidão ou até, pelo contrário, abrir outros horizontes e trocar ideias e ideais com outras culturas, outras maneiras de pensar, outros espaços geográficos distantes ou menos distantes e "conhecer" o totalmente desconhecido.
Acontece que estes conhecimentos virtuais, tem que se lhe diga.
Quando por mero acaso, encontramos do outro lado alguém que nos "ouve" e nos responde e a partir daí se começa a criar o hábito da conversa e da descoberta mutua de gostos e interesses, a tal amizade virtual instala-se e passa a fazer parte do nosso núcleo de convívio.
É aqui, que a discussão pode surgir e fazer sentido analisar até que ponto o virtual substitui as relações pessoais e olhos nos olhos entre as pessoas.
O que penso,... é que por mais rápido e mais fácil e mais desinibidor que seja estarmos a "falar" e a conhecer aos poucos alguém do outro lado do ecran e de quem não fazemos ideia de quem seja,...existirá sempre a absoluta necessidade, de um dia se estar frente a frente com essa pessoa.
É quase que instintivo e primário, termos essa vontade e necessidade de ver, de confirmar, de tocar, de ouvir,... de desvendar o desconhecido já supostamente "conhecido".
Penso que seja impossível isso não acontecer um dia,...faz parte da natureza humana sentir a proximidade do outro, mesmo que essa proximidade se torne depois em aversão ou amizade ou amor, ou seja no que for.
Por isso, não acho que a Net, seja uma ameaça nas relações entre as pessoas, antes pelo contrário pode ser um meio de aproximação de pessoas que doutra forma nunca se encontrariam ou se conheceriam.
Mas, como em tudo na vida é preciso bom senso, moderação, inteligência ou esperteza, ás vezes também serve,...lol, para não fazer disto um meio de perversão e subverter os sentidos e sentimentos em prejuízo de si próprio e dos outros.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Freddy Mercury



E porque hoje o Freddy Mercury faria ou faz,....porque ainda permanece na memória de muitos e muitos,... 62 anos,... apeteceu-me lembra-lo, embora a música dele continue sempre acompanhar-me.
Inesquecivéis tempos da minha juventude nos idos anos 80, ao som dos Queen e da atração que tinha pelo Freddy Mercury...lol

E tal como ele diz à Montserrat Cabballe...How can I go on...eu e muitos dizem...How can I Forget you

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Gosto...

Gosto do barulho do mar,...do cheiro a terra molhada,...e das manhãs de nevoeiro.
Gosto do barulho das folhas das árvores,...do cheiro dos pinheiros,...e das tardes frescas.
Gosto do barulho das vozes alegres,...do cheiro do perfume de quem passa,...e das noites quentes de Verão.
Gosto de rir,...de chorar,...de falar...de ouvir,...de dormir,...e acordar.
Gosto de cinema, ...de teatro,...de música,...de passear,...e viajar.
Gosto de ver,...de ler,...de compreender,...e aceitar.
Gosto de muita coisa mais,...de tanta que nem sei bem quais,..apenas sei que gosto de viver,...mesmo que não o saiba lá muito bem,...embora tente viver o melhor que posso.