domingo, 27 de fevereiro de 2011

Belo....




O que me fascina é a harmonia que existe no belo.
A beleza é qualquer coisa que ilumina a alma e torna inexplicável a própria vida, tal é o prazer e o equilibrio que se sente quando se olha o que é bonito.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A única..:)





O blog: http://passosnoescuro.blogspot.com/, presentou esta minha rua com este selo simpatico.:)
Agradeço, mas nem sei se o mereço, porque cada vez ando menos por aqui, que é como quem diz, neste meu computador...
Há, uma altura em que deixamos de gostar disto, como quem sente que já não faz sentido nenhum, esta coisa de andarmos a navegar sem destino.:))

Mas, obrigada miúda gira pela tua paciência e amizade.
És a única que, ainda, passeias com gosto por esta rua.:))

Um beijinho grande para ti!

Obrigada!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Para ti.!



E adormeci com a certeza absoluta,...que tu és um doce de pessoa....(embora aches que não)...és, simplesmente, um doce de pessoa.

E, eu gosto, sobretudo dos teus gestos, dos teus actos, das tuas atitudes,...(ás vezes, inesperadas) que me deixam orgulhosa de te ter como amiga.
Das surpresas como esta, em plena madrugada, no meio do silêncio das coisas, em que os sentidos despertam e o sono desaparece,... porque tu, fazes o favor de me mostrar que não é preciso nada para sentir absolutamente tudo...
Sensibilidade pura!

E, a vida é assim, simples, quando simples são os caminhos que a mostram sem capas nem condições.
Gosto de ti como se gosta de respirar, que é como quem diz, sem esforço, apenas, sei que respiro e ponto final!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Nós!!




Há um pensamento de Miguel de Unamuno que me guia há muitos anos.
A partir do dia em que li o livro-Do Sentimento Trágico da Vida-em que ele diz:
"para o Universo não sou nada, mas para mim sou tudo", percebi a dimensão daquilo que somos.
E, o que somos em relação aos outros?
E, o que é que os outros sentem em relação a nós?
Aquilo que transmitimos e ansiamos que os outros sintam, nem sempre é compreendido e aceite.
O que mais desejamos é sermos amados, sermos desejados,criando uma relação permanente de descoberta e interacção que nos mantenha ligados por idênticos
ideais e objectivos de vida, sem que isso anule a identidade de cada um, nem exija clones de personalidade ou carácter.
Suponho,que esta, é a nossa grande dificuldade em relacionarmos-nos uns com os outros, porque simplesmente queremos um igual a nós e não o universo que são os outros.
Mas, a verdade é que procuramos alguém que seja aquilo que não somos para que nos preencha com aquilo que nos falta e nos complete por isso mesmo.
É, por isso que vivemos numa permanente insatisfação, porque o nosso desejo é encontrarmos alguém que nos acolha dentro de si e ao mesmo tempo nos valorize e
nos melhore como pessoa, acrescentando mais e mais àquilo que somos.
No entanto,a nossa relação com os outros, apesar deste nosso desejo visceral de sermos amados,desejados e aceites tal como somos,é tão difícil como encontrar uma agulha no palheiro, ao ponto de tantas vezes estarmos tão perto dessa agulha e sem nos apercebermos, criamos tantos atritos, que não conseguimos unir sentimentos permanentes de amor e amizade, que é, afinal, a única coisa que dá sentido à vida e a nós próprios,mostrando nos aquilo que realmente valemos.
Enquanto não reconhecermos e aceitarmos que cada um é como é e que cada um é o amor de si próprio, nunca encontraremos o amor do outro, aquele que nos complementa.
E, o tempo é cruel, passa à velocidade da luz e a vida vale tanto e nós com ela, também...
Porque nós, realmente, para o Universo Infinito, nem sequer uma agulha somos, somos, simplesmente, um grão de pó, é preciso termos em conta que nessa dimensão a nossa vida é apenas, também, um milésimo de segundo, valemos apenas aquilo que somos para nós próprios e partimos apenas com aquilo que fomos e o que fomos, foi aquilo que sentimos com o que os outros nos fizeram sentir.
É, apenas isto que levamos, o resto não existe!