domingo, 18 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

17/09

Há datas importantes na nossa vida!
Uma, é aquela em que nascemos a outra aquela em que morremos.
Mas, é entre uma e outra que vão acontecendo as verdadeiras datas que dão importância à vida de cada um.
A primeira e a última, só são lembradas por aqueles que nos amam e nos amaram.
As outras são lembradas sempre e apenas por nós próprios e, talvez, algumas, por aqueles que fizeram parte delas.

Hoje, é o meu dia D!
O dia em que tive a sorte de ter uma segunda oportunidade de viver!
O dia em que marco o antes e o depois!
O dia em que depois dele, nada mais foi igual!
Se o lembro, é porque foi demasiado para mim.

Hoje, passados 13 anos, só quem se lembra do que representa para mim, sou eu!
Mas, mais do que a lembrança e importância que este dia teve e tem na minha vida,... sempre que ele chega o que me dói na alma não foi o que me aconteceu, mas aquilo que ele me tirou.

sábado, 10 de setembro de 2011

Tempos...



Ao contrário de muitos e em sintonia com tantos outros, gosto de olhar para o passado para sentir o que vivi, não no sentido de; há quem me dera voltar atrás, mas, apenas para perceber se valeu a pena.

Já vivi mais de metade da minha vida, o que irei viver, talvez tenha pouca importância pelo simples facto de não saber o quanto irei viver.
O mais que posso fazer será imaginar, idealizar, querer ou sonhar...Mas,
não sei, se irá ou não acontecer, porque futuro não existe o que existe é a vontade de viver.E,essa vontade, acontece em razão do nosso passado e do nosso presente.
Querer sempre mais e melhor, ver o que não se viu, alcançar o que não se tem, descobrir o que não se sabe, desejar e sentir o que sempre nos parece faltar...

Olho para o meu passado mais longínquo e tudo me parece perfeito.
Há uma harmonia e um equilíbrio que, agora, me parecem inatingiveis e, no entanto, os meus dias vividos hoje, são serenos e sem sobressaltos.
Olho para trás e sinto que tive tudo...tudo!
Hoje, agora, olho para mim, sinto que tenho tudo e, no entanto,...no entanto,... não tenho nada.
A harmonia e o equilíbrio, deram lugar à ansiedade e ao inconformismo do tempo, o medo de ver a vida escoar duma forma veloz impressiona a razão e desarma a alma. Quando olhamos para nós próprios e reflectimos sobre o que andamos cá a fazer,surge sempre a tal pergunta difícil:
Será que a nossa vida tem valido a pena??!!...

Responder a isto, implica sempre um silêncio,...um olhar para trás, outro para o infinito,...um ar de dúvida e outro de certeza...
E no fim, a resposta é sempre a mesma,...falta me SENTIR mais!....
Porque, simplesmente, achamos que na nossa vida haverá sempre mais para SENTIR!