terça-feira, 30 de dezembro de 2008

ADEUS 2008.

Olhando já o passado do que foi este 2008 DC,...lol...seria injusto dizer que foi mau.
Foi um ano novo para mim, logo desde o inicio.
Comprei um carro.
Mudei de emprego. Arrisquei.
Esforcei-me. Trabalhei. Ganhei.
Não tive férias. Não viajei. Não lamentei.
O acaso, trouxe -me uma amiga de volta.
Outras amizades fiz, conheci, ri, sorri, jantei, dancei.
Fui à praia, ao cinema, ao teatro.
Li. Escrevi. Conversei. Fotografei. Passeei.
Vejo os meus sobrinhos crescer. Aprender.
Têm Saúde. Fazem-me sentir bem.

Também chorei.
Houve dias tristes, sem sorrisos, nem risos.
Houve dias em silêncio. Desalentos. Incertezas.
Quando os nossos não estão bem nós também não.
Falta saúde ao meu pai. Tenho medo.
Mas os dias correm. A vida não pára.
É preciso continuar. Acreditar que o melhor está sempre para chegar.
Desistir, é morrer vivendo.
Não pode ser.

Por tudo isto, por toda esta minha pequena vida,... vivida em 2008, digo que foi bom.
Valeu a pena. Continua a valer. Não quero perder. Apenas acrescentar.

ATÉ 2009...DC...:)))

sábado, 27 de dezembro de 2008

Para ti

SEGUE O TEU DESTINO

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te.
A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
FERNANDO PESSOA - (Ricardo Reis)

domingo, 21 de dezembro de 2008

DIAS FELIZES...



Lembram-se???...:))

A todos os que passam e não passam aqui na minha RUA,...quero desejar:

UM FELIZ NATAL

com tudo a que se tem direito, ou seja, com a FAMÍLIA por perto e com SAÚDE para todos.

Um abraço

sábado, 13 de dezembro de 2008

Vamos Mudar de Assunto

Numa altura em que as conversas se centram nas finanças, na economia e no dramatismo que, anunciam, vai ser o ano de 2009, ouvir falar de outros temas parece-me um alivio, se bem que em Portugal já ninguém ligue nenhuma à crise uma vez que em crise andamos nós há anos.
Mas, talvez por isso, este tema comece a ser cansativo, deprimente e enjoativo para qualquer um, pelo menos para mim é, uma vez que ao longo desta última década, para conseguirmos viver com uma certa liberdade e dignidade, temos lutado civilizadamente e arduamente, (até quando não sei) contra o fardo a que os nossos maus e piores políticos nos condenaram a viver sem dó nem piedade.
Por isso, mudar de assunto e de ares faz sempre bem, mais não seja, para os vermos pelas costas e esquecermos que em Portugal a suposta elite governativa não passa de um grupo de gente que se serve da politica e dos cargos que ocupam para se auto promover e tirarem as respectivas benesses e benefícios, para um futuro que tudo indica irá ser risonho.
Ser ministro para eles é um pesadelo, mas é o caminho que têm que percorrer para chegarem a ex ministro. O que é bom, não é ser ministro o que é bom é ser ex ministro,...porque é nessa condição que, finalmente, atingem os seus objectivos...
O povo, esse, tem mais é que trabalhar e calar.
É, por toda esta falta de sentido moral e cívico, sobretudo, daqueles que o deviam ter e exercer, que já me enoja e me leva a paciência, ouvir consecutivamente, durante todas as horas do dia, todos os dias do mês, essa gente, falar de emprego, economia, finanças e crise,....Irra.
Hipócritas!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Desejos...


Será que numa tarde quente de Verão num jardim harmonioso, sereno e calmo... se pode encontrar a paz e o equilíbrio dentro de nós???...

Será que os anseios, as dúvidas, as preocupações, os medos, as angustias, as inconstâncias do nosso ser,...se dissipam quando pisamos a relva, olhamos as flores e tocamos nas árvores???...

Será que por breves instantes,...conseguimos ser como as estátuas???...Imponentes, magnificas, intensas, presentes, ausentes, abstractas, solitárias, solidárias e donas do nosso destino???...

Por breves instantes,...sim! Numa tarde quente de Verão,...num jardim harmonioso e calmo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A Sinfonia do Horizonte fez-me o seguinte desafio:
1. Agarrar o livro mais próximo.
2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5.ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro!!! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.
6. Passar a 5 pessoas.
Como achei interessante e porque também é uma forma de aproximar os "amigos" bloguistas, aqui vai o livro que está neste momento à mão...:))

O Ano do Pensamento Mágico de Joan Didion - Página 161 - 5º Parágrafo
"Anota um nome modificado, uma certa reestruturação dramática, um lapso de tempo menor."

Um lapso de tempo ou um lapso de memória??? Tenho que perguntar à autora...))

Já agora, passo o desafio a:
Sei_Lá
xanax
Em todas as Ruas te Encontro
Virtualmente Azul
A Gaiola de Darwin
Algodão Doce

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

No mundo mágico de Gaudi,...também cabe a fantasia de cada um de nós.
E agora que chegámos ao mês do Natal,...sentimos sempre uma certa nostalgia do tempo em que éramos crianças e acreditávamos ou fingíamos...lol que o Pai Natal descia pela chaminé e nos deixava a tão desejada prenda.
Talvez por termos dentro de nós a lembrança da magia dessa noite,... a lembrança de sermos muitos à mesa,...a lembrança do contar das horas até à meia-noite,...sentir a explosão de alegria ao vermos a nossa prenda na chaminé e ficarmos com a certeza absoluta que o Pai Natal existia mesmo...era mágico.
Era a noite mais feliz da nossa vida.
Talvez por tudo isto,... ainda hoje uma parte de nós insista em querer manter essa fantasia e imaginário nos filhos, nos sobrinhos, nos netos,- embora o esforço para tal já se torne épico -...lol... e não deixar que o espírito mágico e solidário que se vive nesta quadra, esmoreça, mas que se continue a vivê-lo com os mesmos valores na sua essência mais pura.
No entanto a realidade é outra,...é a corrida ao consumismo do quanto mais prendas melhor, ao ponto dos miúdos quando chegam abrir a última prenda já não saberem qual foi a primeira que abriram.
Dizem que é sinais dos tempos,...que as exigências são outras e as ofertas ainda mais...
Mas, é nessa altura que me assalta a nostalgia e a saudade do tempo em que eu festejava o meu Natal.